sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um Líder de Cueca!



E nossos tributos?
Não completam a tua cesta de frutos?
Então porque esse pedaço de rua
Não merece uma calçada?
Se lá na chapada do bacana
Ninguém ver
Um naco de lama?
Tá tudo no pretin
Até na porta do rancho do zezim
Sou morador da rua
Luís Jorge de Sá
Sou patoense
Sou cidadão
Sou brasileiro
Sou do Líder
Sou do Maranhão
Sou a Francisca
Sou a Maria
Eu sou o Luís
Eu sou a Cleide
Eu sou o João
Eu sou patoense
E nunca desisto não!
É uma palhaçada!
Só uns 200 metros
Na lama,
No mato,
E no areião.
Faz pelo menos agora
Na hora da Eleição
Pra tu aparecer
Como o salvador da procissão
Ou então dispensa o nosso IPTU.
Estamos cansados de promessas
De tempos em tempos
Chega um santo
Querendo prece
Aí promete
Que dessa vez
A mini rua
Vai acontecer.
Agora uma mão lava a outra
Tou fazendo por merecer,
É só por mim
Que o intendente
Vai fazer.
Dignidade já!
Vergonha na cara
Só Deus pode dar.
Só me cala se me matar
Nem adianta ameaçar
As minhas rimas
Não vão parar
A crítica
É um instrumento da democracia
Sorria
Luís,
Maria,
Pedro,
Jorge
E João.
O Arara
Estará sempre de prontidão
A rua Luís Jorge de Sá
Merece toda nossa (sua)
Atenção!
Senão senão...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Não Me Rendo!




Bairro Lavanderia
Travessa 28 de Julho
Dos seus moradores um grande orgulho
Pelas autoridades
Relegada a bagulho.
Já foi tratada com carinho
Quando do estado ganhou
Uma camada asfáltica
Hoje vejam só
A situação traumática
Falta zelo
Falta vontade política
Pra resolver a problemática
Eles não aceitam crítica.
Há discordância
A água abriu uma cratera
Um abismo
Por onde o sonho se encerra.
O caos impera
Casas estão a ponto de serem arrastadas
A Lavanderia vota errada
Tem que pagar feito alma penada.
Travessa 28 de Julho
De orgulho já não tem nada
Se não se render
Terminará com a rua cortada
Sua gente abandonada
Por nós não será cuidada
Nem nas primárias dá sinal de que está sacrificada.
Eu sou o mestre da cocada
Eu consigo prever todas as jogadas
Por isso essa rua
Vai ficar esculhambada
Esburacada.
A chuva vai cair
E vai levar as casas nas enxurradas
Eu vou sorrir
Da travessa 28 de Julho
Cortada
Intransitada
A lavanderia
Em outra gestão
Se der
Eu dou uma olhada.
Por enquanto
Chove chuva
Até a madrugada
Pois não moverei uma palha
Pelo vento arremeçada.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Lixo e a Lança!


 

Asa delta
Centro da cidade
Lixo a céu aberto
Ratos e baratas
Dançam e pulam
No centro comercial
Nas prévias do maior carnaval.
Irresponsabilidade
Descaso
De verdade
Desleixo
Sujeira que cai o queixo
Falta de compromisso
Será que é porque
O Asa delta
Foi feito pelo Doutor Nilson?
Caixas Velhas
Restos de comida
Ovo podre
Cobertos de Formigas
É mais um monumento
Que sofre longe da avenida
Catinga
Fedor
Podridão
Cuidado!
Se levar um escorregão
Morre espetado
Na lança da decepção
Na lança da ingratidão
Na covardia da omissão
Asa delta
Perdoa
Comerciante não caçoa
Se reclamar
Aumento os impostos
Numa boa.
Tem que sorrir
E não me magoa
Sou de perseguir
Sou de vingança
Pra mim todo mundo é criança.
E o baile tem de continuar
Confete e serpentina
Não tem talco
Só fedentina
São João do Lixão
É a princesa do Sertão!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quanto Foi?

Fonte: Jornal Imparcial (São Luís-Maranhão)

306 votos
Os patoenses confiaram a
Gardênia Castelo
Não porque o seu slogan
Ou os seus olhos eram belos
Sim, foi por causa de um grupo
De pessoas que disseram
Que da política
A Gardênia era o "Otelo"
Gardênia não tem preconceito
Ela tem jeito para trabalhar
Ela irá nos exaltar
Promessas que ficaram no ar
Fará como o seu pai
Grandes obras
A última o parque de vaquejada
Com emenda
por João Castelo liberada.
E a Gardênia?
Nunca veio nem agradecer
Nem uma mensagem
Ou 306 votos
Terá sido pra ela uma bobagem?
Ou ela pagou e o retorno foi uma visagem?
Será que venderam os nossos votos?
Deputada Gardênia
Não sei como foi feita essa transação
Mas a senhora têm de apresentar
No mínimo
Uma emenda
Uma indicação
Que valorize
A nossa (Sua) votação
Aqui não tem idiota
Aqui não tem mosca morta
Ou você se pronuncia,
Ou nunca mais bata na nossa porta!
Nossos votos não são mercantilizados
Não somos produtos de supermercado
E esses nossos vendilhões
Terão nessa eleição
Da fatura o resultado
E você deputada
Tome cuidado
O seu discursinho
Ta gravado!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

É Só Ladrear!



Por incrível que pareça
Esta rua cheia de buracos
É a rua Hermes da Fonseca.
Uma das vias principais
Por onde passam
Uma grande parte dos colegiais.
Um grande fluxo de gente
Pais,
Mães,
Crianças,
Jovens,
E adolescentes.
Rua do colégio Valmar
Rua do colégio Edson Lobão
Uma preocupação
Um acidente poderá aparecer
Mas não será por falta de aviso
Que isso irá acontecer.
Muitas residências
Casa da Justiça
Serventia Extra-Judicial.
Só um pouco de cimento
De concreto ou asfalto
É pedir demais?
Por onde passam alunos e professores
Funcionários públicos
Independentes e gestores
Pensadores legais.
Por onde transitam
Recursos municipais
Pois na rua da educação
A pavimentação não satisfaz
Ou as letras têm um brilho fulgaz?
Jamais!
A educação é duradoura
Nas ruas e vielas
Asfaltos e favelas
Educação é aquarela
Vamos ficar de sentinela
É direito nosso!
Rua Hermes da Fonseca
Rua da justiça
Rua do esporte e lazer
Rua da educação
Quanto cuidado merece
Nessa rua quase tudo acontece
Esses buracos
Só precisavam serem lembrados
Vão ser tapados?
Me parece.
Sem manutenção
Hermes da Fonseca
É quem padece!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Esqueceram de Mim (Parte 1)




Centro da cidade
Entregue ao descaso
Ao marasmo.
Pessoas tolhidas
Do direito de ir e vir;
Nem podem a rua descer,
E nem podem a rua subir.
Valas
Lixo
E Bueiros.
Humberto de Campos (Rua)
Desespero!
De vergonha
Vermelho
Amarelo
De medo.
Da chuva que cai,
Do poder que nem vem
E nem sai
O IPTU
Pra onde vai?
Mas tem asfalto
Até na chácara do rapaz.
Humberto bem perto
E ninguém vê.
Se botar o "dedin"
Eu mando fazer.
De Campos
Não tem santo,
Tem sofredor esquecido,
Tem imposto iludido
Tem rosto desfalecido,
Do descaso opressivo.
É meu direito permissivo.
Me desculpe a cobrança
A Pajelança Coronelismo
Ninguém pode falar
Democracia
Aqui não há!
Abaixo a ditadura!
Humberto de Campos já!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Olho Aberto Parte (2)


Agora me conhece
Mas se esquece
Que de mim
Nunca lembrou
Agora me chama de filho
De irmão
Caça em mim um parentesco
Divide comigo
Á mesma preocupação
Não perde uma sentinela
Chora e ascende vela
Tira do meu filho a remela
Limpa do nariz a meleca amarela
Que pena dele
Que pena dela
A mão parece automática
Cumprimenta sorumbática
Responde do mané
O dever de matemática
Pra ganhar uma eleição
Engole as vírgulas
Os pontos da gramática
A desfaçatez é uma prática
Me convence da nossa amizade
Me confidencia sua intimidade
Divide comigo
Seu último "bucado"
Bota luto
Pela morte do pinto pelado
Não pode nem sonhar
Que amanheci resfriado
Desce uma caravana de carro
Até 7 de outubro
Esse infeliz
Não pode ser enterrado
TÔ DE OLHO
Na hora H eu vou lhe mostrar
Não sou fraco de memória
Na prefeitura você não vai chegar!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Olho Aberto!


Ta pensando que vai me pegar?
Passa o tempo todo
Que nem pra mim consegue olhar
Anda pra lá e pra cá
Nem um bom dia pra mim
Nem um boa noite pro outro acolá
Tem medo de pobre
Não gosta nem dos nobres
Chega próximo da eleição!
Baixa o vidro do carrão
Todo mundo é irmão
Não sai da periferia
Elogia o feijão da casa da Maria
É só sorriso!
É só alegria!
Vai uma cesta aí??
Fome ninguém passa aqui
Pra onde vai
Quer carona?
Só assim
Que eu ando em carro de bacana
Remédio não falta
É toda semana
E a luz
Já pagou??
E a água??
Eu me preocupo com o sinhô
Qualquer coisa não se acanhe
Me peça por favor!
Tou a sua disposição
E o pobre vai fingindo
Que ta se iludindo
E eles vêm vindo...
Toda eleição mentindo
Quando passar a eleição
Se falar leva um carão!
Se não sair do meio
Eu passo por cima com o meu carrão!
Na minha casa se você for
Quem lhe atende é um latido de Cão
Ou então
Aquele poço de Educação
Se insistir
Vai parar é na prisão
E o vidro do carro
Eu vou subir
Um tchauzinho
Só na próxima eleição!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O Mico da Virada...


Senão, senão
Tem de haver combinação
Esse negócio de pedir pra levantar a mão
Sem carisma...
Fica parecido com apelação
Vai que o povo não se empolga
E resolve não atender a imposição
Paga mico, meu irmão!
Depois tem que sair de fininho
Se despedir e fingir:
Não tou nem aqui!
Eu tava era brincando
Me desculpe foi engano
Na próxima eu só falo combinando
E tu, e tu
E tu, e tu
Por que não levantaram a mão
Mas tu num disse rapá
Que tinha que gostar
Se aperriar
Eu falo que não ouvi
Não fui chamado pra esse fim
Eu fui me divertir
Não ficou combinado
Que era pra arribar a  mão
E apaudir
Não combinaram direitin
Nadica de nadin
Sabe bichin
Já tá no fim
Tou birrentin
Levanto nada!
Minha mão levanto não!
Tá engessada no rumo do chão
Foi ele quem disse
Quem gostar de mim
Levanta a mão
Até trabaiou
Mar gostar num gosto não!
e nem vou pra sucessão
Vou não
Quero não
Gosto não
Minha vontade
Num deixa não!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pela Segunda Vez?


Paulo do Zeca consolidou uma liderança
Apesar de tudo
Não pode mais perder
Tem de ir com segurança
Seus amigos apostam com esperança
Em mais uma oportunidade
Pois Paulo
Não se furtou
As responsabilidades
Não se ausentou da cidade
Tirou lição pra vida
Cabeça erguida
Engoliu seco a dor sofrida
Especula-se
Ser o primeiro na intenção
Aposta na voz do povão
Quem tiver melhor
Será o candidato da oposição
A nível de estado
O Paulo é quem tem deputado
E lá em cima
Soma um bucado
Aqui o Paulo do Zeca 
Está no páreo
Será o do seu grupo o emissário?
É nescessário reconstruir
Juntar pedaços
Pra depois o apoio usufruir
Tem como conseguir?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Novo


Eis aí
Professor Odívio
Pré candidato a prefeito
Pelo PSOL
Uma nova vertente
Independente
Inteligente
Parece descente
Discidente do PT
Vem mostrar o que?
Que é possível
Fazer sem roubar
Que é possível chegar no poder
E respeitar
Ascender sem pisar
Estar no poder
Sem seus comandados
Subjugar
Tratando bem os pares
Mostrando a declaração
Sem maquiagem
Um jovem patoense
Que aproveitou as oportunidades
Escola pública
Doutor engenheiro
Mestrado na USP
Sem ajustes
Sem acordo
Professor Odívio
O NOVO
Que se apresnta para o povo
Vamos ouvir
Vamos analisar
Vamos esperar
O PSOL
Está no processo para ficar
3 caminhos
Podem acreditar
Se vai até o fim
Só o tempo dirá