sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banquete de Lixo!

Assim dizia um velho amigo eleitor;
Quanto tempo esquecido
É melhor nem lembrar
Quanto sonho perdido.
Enquanto o Zé Mário
Não tinha nenhuma expressão
Eu tava lá de bandeira na mão
Panfletando
Votando
Pagando mico
Em comício que mais parecia circo
Sonhava com dias melhores
Pra mim e pra minha família.
O próprio zezim me prometia
Quando eu ganhar é só alegria
Vou mudar a tua vida
Vou te dar apoio
Vou te dar guarida
"Sonho que se sonha só
É apenas um sonho
Sonho que se sonha junto
É realidade"
Nós sonhávamos juntos
Perdíamos juntos
Sofríamos juntos
Acreditávamos juntos
Até que enfim chegou a nossa vez
Zé Mário é eleiito prefeito a 1° vez
Mas para a minha surpresa
Foram-se os dias
Os anos
O mês
Para o meu desespero
Nunca ganhei o meu emprego
Me senti um otário
Pois na educação
Só tem adversário
Na saúde só quem vota ao contrário
São de fora quase todos os secretários
Até no 1°escalão
Só gente da oposição
Quanto tempo perdido
Quanto sonho esquecido
É melhor nem lembrar
Porque que eu que estou votando desde o princípio
vivo no sacrifício?
E quem atirava pedra
Rola macio na relva do poder?
Por ultimo apareceu uns empregos de vigilantes
Fiquei sonhando
É estontanteante!
Lá chegando
Só 14!
Só 12!
Só 43!
Tudo elegante
Fiquei distante mais uma vez
Envergonhado
Todos riram de mim
Tanto que lutei
Tanto que acreditei
Tanto que votei
Quando ganhamos
Como comemorei!
Com o passar do tempo me decepicionei
Não era aquele Zé Mário que votei
Que me amparei
E não foi naquele ombro que chorei
Não foi aquele Zé Mário
Que muitas vezes consolei.
Passei como chuva de verão
Até a própria família
Só serve em época de eleição
É descartável
Na minha mesa só figurão
Essa gente só em outra eleição
Uns reais a mais
E eles cantam "Valeu Zezim" com muita emoção
É um Banquete de Lixo
Tenho capricho e não vou aceitar
Quanto tempo perdido
Quanto sonho esquecido
É melhor nem lembrar

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Dança da Riqueza



São João dos Patos tem quase 4 mil miseráveis segundo o IBGE.

Quarta-feira, 29 de junho de 2011
Dados do Censo 2010, que balizaram ações do Brasil sem Miséria, principal programa social da gestão de Dilma Rousseff, detalham onde vivem 8,5% dos brasileiros com renda familiar de até R$ 70.
Tendo por base os dados do Censo 2010 e informações do Jornal o Estado de São Paulo, nossa equipe de reportagem fez um levantamento dos 13 municípios que formam a região geográfica do sudeste do Maranhão na Microrregião das Chapadas do Alto Itapecuru e politicamente é chamada de região do Médio Sertão Maranhense.
São João dos Patos
Renda Média Per Capita R$ 388,43
Variação de Renda 2000-2010: 106%
Quantos Vivem na Miséria: 3.959
Proporção de Domicílios na Miséria 13%
Desigualdade Econômica 34%
População em 2010 - 24.928
(Fonte: Tribuna do Maranhão)
TCE desaprova contas de gestores

Os conselheiros, procuradores e auditores do TCE, em Sessão Plenária realizada nesta quarta-feira, 26/10, desaprovou as contas dos seguintes gestores: José Mário Alves de Souza (São João dos Patos/2006), com débitos de R$ 144.942,12 e multas de R$ 24.492,00; José Mário Alves de Souza (São João dos Patos/2008), com débito de R$ 1.733.712,00 e multas de R$ 13.950,00

Tem gente por aqui passando fome
Bem feito quem mandou votar no homi.
4 mil miseráveis sem nome
Miseráveis morrendo de fome.
Abaixo da linha da pobreza
Enquanto isso em cima da mesa
A dança da impunidade concerteza.
A dança da superioridade
A dança da riqueza.
Enquanto os miseráveis dividem uma maranhensa
Ele toma banho de cerveja.
As suas contas o TCE reprova,
Porém ele não esbraveja
Bota uma pisadinha,
Bota uma cerveja.
Enquanto isso a CEMAR
Corta a luz dos miseráveis
Falta dinheiro pra pagar,
Não pode sua casa iluminar.
A CAEMA
A água não deixa jorrar,
Pode morrer de sede
Se o miserável não paga
Não pode a água usar
Agora na chapada tem um poço
A grama com sede não pode ficar
Eu posso dançar
Zombar, rebolar, tripudiar.
Tem gente por aí passando fome
Bem feito
Quem mandou votar no homi.
Foram milhões denunciados
Pelo tribunal de contas do estado
Muito pouco pelo que já foi amealhado
Nem fico preocupado
Sou costa quente
Nem a polícia federal
Sou eu!
Ninguém desmancha o nó que papai deu
Nem zoroastro e nem zeu
Nem xiita
Nem filisteu
Eu sou eu
Coordenador da governadora
Posso somar
Posso subtrair
Posso dançar.
PORRA!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Barrado No Baile!

Sem nuance
Sem confiança
Sem temperança
Ta proibido!
Não fala mais
Na Rádio Boa Esperança
Chega de pajelança
Não fala mais
E não tem aliança.
Pode perder a esperança.
Tinha toda a moral
Apesar de não ter.
Mas só sabe falar pra ofender
Não tem berço e não dá pra esconder.
Por isso ta isolado.
"Doutor Alexandre pra ele é merda"
E não foi uma resposta
Foi uma agressão.
O doutor Alexandre é médico e sempre será
E é cidadão, e ele é?
Me desculpem ouvintes da RBE
Doutora Ariceli
Você pela atitude
Merece toda a consideração,
Aplausos por frear
Essa acanalhação.
Dá um basta nesta aberração.
Não deixe mais poluir as ondas sonoras
da sua estação.
Afinal, você fala naquela televisão?
Já lhe foi dada alguma participação em alguma ocasião
Depois de sair da oposição?
Barrado
Censurado
Na RBE ta vetado
É propriedade privada
é do Doutor Nilson
E tu não vai falar.
Ta proibido!
Nem com gemido
Nem com lágrima
Tá barrado!
O estúdio pra ti foi lacrado
É lei
Ta decretado
É decisão
Pela doutora Ariceli assinado
Na RBE não fala
Ta consumado!

domingo, 13 de novembro de 2011

Goela Abaixo Não!

São interesses comuns
De uma mesma categoria,
Uma classe numa mesma sintonia
Companheiros numa mesma sinfonia
Membros similares
Numa mesma harmonia
Corporativismo
Conto com os médicos
O prefeito dizia.
Um médico para os médicos
A classe me parece merecia.
Deus me livre!
Cada médico me dizia
Não apóio!
Doutor Jorge
Doutor Alexandre
Doutor Nilson
Doutora Ana
Doutora Aricelli
Doutor Francisco.
E os outros?
Entre a cruz e a espada,
Nem na marra
Beija a boca que me escarra.
Sem sorriso na cara.
Sem o voto de Odara
Sem poder me perseguia,
Jamais me meto nessa fria.
Tem outras melodias
Que alegria!
Os homens de branco
Estão livres da tirania
Ria, ria, ria
Bela fidalguia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sem Residência é Açougueiro!

Ainda bem deputado ministro
Ainda bem que vossa excelência
Não sente cólicas de uma apendicite
e a sua city não é São João Dos Patos
de fato, remonta os tempos
Do governo Coêlho
Que apendicite se tratava num centro cirúrgico
Do Hospital Celso Rocha Santos
Doutor Túlio era um encanto
Doutor Francisco um recanto
E diclofenaco nem tanto.
Não é que eu sou tão saudosista
Enquanto o TCE reprova não temos anestesista
E o SAMU?
Pai e filho, uma a um
Mortos a míngua numa pista
Sem o estado, sem o municipio
Imcompetência a ver de vista
Cirurgias eletivas
Peças decorativas de um discurso eleitoreiro
Pacientes ou cobaias de açougueiros
Morrem em fila por falta de compromisso
E dinheiro.
E como vai a minha loja no Rio de Janeiro?
Nem cirúrgias de urgência
Nem de Emergência
Até pra parir
Haja penitência.
Medicamentos dolência
Participe excelência
Deputado ministro
Não caia aqui "numa duença"!